segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Somos aquilo que digerimos

Nós Não Somos
Aquilo que Comemos!
Somos,
Aquilo que Digerimos!


A doença vem do ventre, por isso o jejum é o melhor remédio.

O PROFETA MAOMÉ

É dificil para aqueles que comem carne aceitarem estes conceitos, não obstante inúmeros livros esclarecedores dos seus sentidos.
E quando concordam, erradamente acreditam que nós somos aquilo que comemos. Entretanto, estudiosos, investigadores e pesquisadores, todos concluiram que nós não somos aquilo que comemos, mas exactamente aquilo que digerimos.
A. I. Mossén no seu livro A Saúde pela Alimentação (ed. Bloch) pronuncia que a “alimentação não é a mesma coisa que nutrição”. Que o alimento é apenas um dos numerosos materiais e não o único, necessários ao processo da nutrição, assim como a água, o sol, o ar e a digestão, igualmente necessários.
Esclarece que “a nutrição é um processo vital (de crescimento, desenvolvimento e revigoração) exercido unicamente por órgãos vivos”. É uma função que engloba os alimentos, que sós não fazem o homem. Pois “não é o que comemos que nos fortifica, mas o que digerimos, absorvemos, assimilamos, e apropriamos”. E “ingerir não é sempre digerir.”
Os sentimentos de raiva, fadiga, anteriores à refeição, ou à má combinação de alimentos, efectivamente comprometem a digestão e consequentemente a nutrição.
Há um mês atrás, após seguir vários dias do programa “Mais saúde” emitido pela Televisão de Cabo Verde, procurei o endereço electrónico deste programa, mas não encontrei, pedi a uma das especialistas, nutricionista, convidada deste programa, para igualmente solicitar à apresentora do programa, para abordar o Vegetarianismo, uma vez que actualmente há muitos vegetarianos em Cabo Verde e da importância de sua divulgação pela sua origem e presença ancestral, ainda, Cura, mas até agora não obtive nenhuma resposta.
Logo, continua-se a não informação dos Caboverdianos. Comparecem neste programa nutricionistas que passam à família caboverdiana conceitos há muito ultrapassados, que comprovadamente servem apenas para fomentar o comércio. Isto porque os empresários do sector alimentar não estão preocupados com a nossa saúde, mas apenas pretendem convencer-nos a comprar cada vez mais os seus produtos.
Gasta-se balúrdios em publicidade e marketing, no uso de combinações de alimentos naturais e industrializados apenas para nos atrair, escamoteando-se, assim, a refinaria natural dos alimentos que é o nosso orgão digestivo, designadamente, a boca (mastigação), o estômago (suco gástrico) e os intestinos (sucos intestinais).

Imhotep Llaila Olela Afrika, consultor de saúde, acupuncturista, metafísico, massagista, ervalista, historiador, escritor, professor, astrologista, naturopata, alerta que “a alimentação contemporanêa é baseada em alimentos desnaturados, altamente refinados, processados, geneticamente alterados e artificialmente tratados por processos químicos”. Alimentos segundo ele mortos que não garantem a vitalidade do corpo humano.
O que Kevin Trudeau em Natural Cures, afirma ser porque “They” don´t want you to know about, pois It´s all about the money.
Mais alega o Kevin que “a indústria farmacêutica, a Comissão de Comércio, a Administração do sector Alimentar, como outros grupos, têm suprimido e escondido a cura natural (ervalismo)” motivados unicamente pelo dinheiro e poder.
E “a venda de produtos naturais iria diminuir (consideravelmente) o lucro deste negócio”, completa Llaila Africa.

Assim, a nossa missão é divulgar que os “nossos corpos precisam do sol, do ar, da água, da terra, das plantas (...) e “para facilitar a digestão, devemos sempre observar a combinação dos alimentos”.
Pois, ensina o supradito Mossén que “para recuperar e manter a saúde, temos necessidade, além de restabelecer a capacidade nutritiva, melhorar a digestão e a assimilação, ainda, de ar livre, sol, exercício, repouso suficiente, sono suficiente, equilíbrio emotivo, ausência de costumes desvitalizantes e enervantes.” Pois “o homem é a soma dos efeitos de todos os fatôres da vida. Ele não é o que come, como não é o que pensa. É, antes em grande parte, função da sua maneira de viver e das suas omissões.”

“As pessoas podem recuperar a saúde cessando de pecar contra o seu próprio corpo”.


E já é ultrapassado o momento de saber-mos isto.

Abeba

1 comentário:

  1. No sábado (28.11.09), o programa televisivo "Nha terra Nha kretcheu", abordou o vegetarianismo, não somente como uma alimentação saúdavel, divulgando os seus vários benefícios, mas também os espaços abertos na capital, Cidade da Praia, de culinária essencialmente vegetariana, nomeadamente na Fundação Amílcar Cabral. Cabo Verde demonstra que realmente está a desenvolver-se, aos poucos, em termos de cultura.

    Avante Cultura Africana.

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