A multinacional petroleira anglo-holandesa Shell senta-se no banco dos réus em um tribunal de Nova York para responder a uma acusação sem precedentes: cumplicidade nos abusos cometidos contra os direitos humanos do povo ogoni da Nigéria. Dentre as execuções sumárias, figura a do poeta e ativista do meio ambiente Ken Saro. O caso é relevante pois se a Shell for condenada seria um acontecimento sem precedentes, pois é quase impossível conseguir que as empresas prestem contas sobre suas atividades em países em vias de desenvolvimento. O movimento fundado por Ken Saro-Wiwa denunciava, a partir dos anos 90, o que a produção de petróleo significava na terra dos ogoni: rios contaminados e sem peixes, chuvas tóxicas que contaminavam colheit as, devastação ambiental derivada da combustão de gás, vazamentos de petróleo e rompimento dos oleodutos.
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