sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Honre o Kwanzaa


Celebração da herança, unidade e cultura africana.
Celebração da Unidade; Auto-Determinação; Trabalho colectivo e responsabilidade; Economia cooperativa; Propósito; Criatividade e Fé.

4 comentários:

  1. Kwanzaa é uma palavra africana derivada do kiswahili "matunda ya kwanza" que significa "o primeiro, no início" ou, ainda, "os primeiros frutos", e pertence a tradições muito antigas das celebrações das colheitas na África.

    O Kwanzaa envolve a reflexão sobre sete princípios básicos, a valorização da comunidade, das crianças e da Vida.

    Toda a celebração e os rituais da Kwanzaa nos Estados Unidos foram concebidos pelo Dr. Maulana Karenga após as famosas e terríveis revoltas de Watts, em 1966. Ele buscou em remotas tradições africanas valores que fossem cultivados pelos negros americanos naqueles terríveis dias de lutas pelos direitos civis, de assassinatos de seus principais líderes.

    Kwanzaa é organizada em torno de 5 actividades fundamentais, comuns às celebrações africanas da colheita das primeiras frutas:
    • a reunião da família, de amigos, e da comunidade
    • a reverência ao criador e à criação, destacadamente a acção de graças e a reafirmação dos compromissos de respeitar o ambiente e "curar" o mundo
    • a comemoração do passado honrando os antepassados, pelo aprendizado de suas lições e seguindo os exemplos das realizações da história
    • a renovação dos compromissos com os ideais culturais mais altos da comunidade como a verdade, justiça, respeito às pessoas e à natureza, o cuidado com os vulneráveis e respeito aos anciões
    • a celebração do "Bem da Vida" que é um conjunto de luta, realização, família, comunidade e cultura

    A Kwanzaa é celebrada através de rituais, diálogos, narrativas, poesia, dança, canto, batucada e outras festividades. Estas actividades devem demonstrar os sete princípios, Nguzo Saba em swahili:
    • umoja (unidade)
    • kujichagulia (autodeterminação)
    • ujima (trabalho coletivo e responsabilidade)
    • ujamaa (economia cooperativa)
    • nia (propósito)
    • kuumba (criatividade)
    • imani (fé)
    A cada dia uma vela de cor diferente deve ser acesa num altar onde são colocadas frutas frescas, uma espiga de milho por cada criança que houver na casa. Depois de acesa a vela, todos bebem de uma taça comum em reverência aos antepassados, e saúdam com a exclamação “Harambee”, que tanto significa "reúnam todas as coisas" como "vamos fazer juntos".

    A grande festa é a de 1 de janeiro, quando há muita comida, muita alegria e onde cada criança deve ganhar três presentes que devem ser modestos: um livro, um objecto simbólico e um brinquedo.

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  2. your blog very beautiful and more info,I like your blog

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  3. Excelente informason, nao so pa identifica origem de pamo q nu ta celebra ku tanto festividades e presentis kes ultimos dias de ano, mas tb pa nu reconhece moki proposito dess epoca dja desvia imensamente de se valor, principiu e respetu inicial. Nu resgata nos historia pa nu pode sabe de undi q nu bem, e traca medjor undi nu sta bai...OBRIGADA waalde

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  4. Antigamente, as civilizações do vale do Rio Nilo, comemoravam o solstício do verão, como o dia mais importante do ano. O sol alcançava o seu ponto mais alto, e mais longe do planeta terra, enquanto que o Rio Nilo subia a sua maré, marcando assim o Fim do Ano Africano. Era reconhecido que o Sol (chamado Ra) era a essência da vida e a força que o colocou no céu foi Deus.

    Para honrar a inundação anual do Rio Nilo, cerimônias muito especiais eram feitas para honrar a ordem natural do Neter Aset (conhecida também por Isis) na noite do "Cair das Lágrimas". Esta era uma crença tradicional em que a Aset chorava a morte do seu falecido marido Asar (Osiris), e essas mesmas lágrimas enchiam o Rio Nilo.

    Todos os anos a ciência mede o derreter da neve do Rio Nilo Azul desde as altas Montanhas na Etiópia até a sua emergência com o Rio Nilo Branco, e desde das Montanhas da Lua que ficam em torno dos Grandes Lagos Africano perto do Equador. Essas medidas são feitas com medidas "nilométricas" medindo assim o volume das águas do Rio mais longo na terra (4,138 milhas).

    Este período é marcado como uma época sagrada de purificação do coração, vencer obstáculos da/na vida, e com base na dinâmica do poder Divino deixar manifestar os seus princípios através da nossa força interior. Um momento de elevação espiritual na celebração da fertilidade e das maravilhas da vida lembrando sempre de dar Graças ao que tem sido vos oferecido.

    A previsão correcta da extensão da inundação anual do Rio Nilo era de vital importância para a garantia de um bom ano agrícola para o povo. Povo este que estabeleceu a mais grandiosa civilização da história da terra graças a abundância agrícola a partir do Rio Nilo.

    Depois de um tempo de observação do ciclo anual foi constatado que o aparecimento da estrela Sirius era uma constante, que também coincidia com a época do solistício do verão. Desta forma foi marcada a celebração da passagem do ano, e no ciclo 25,920 foi considerado o Grande Ano.

    O novo ano Africano 6248 utiliza as cores verdes, azul, amarelo, e branca para representar os quatro pontos cardeais, e também marca uma caminhada contínua em direcção a uma forte União Africana.

    Ao meio-dia de 21 de Junho o sol está no seu mais alto ponto, representando a glória da sua força e do poder que o colocou no céu. Em direcção a este mesmo ponto foi construída a Grande Pirâmide no Egipto.

    Civilizações antigas criaram valores e princípios, testemunhadas nos seus alcances culturais, que primordiamentel seguiam padrões do universo através da medição do impacto do sol, da lua e das estrelas no universo.

    Ao meio-dia de 21 de Junho, para e reflecte nas origens do Ano Novo Africano. Utiliza este tempo para purificar os seus pensamentos e renovar o seu contacto com o Arquitecto do Universo, para manifestar o brilho da divindade presente na tua vida.

    Globalmente, em conjunto elevamos os nossos corações para celebrar a fertilidade e maravilha da vida como "filhos do Sol" reconhecendo a necessidade da ciência sagrada para estabelecer uma forte e próspera União Africana baseada nos princípios anciões da ordem Universal.

    Traduzido por Nubis

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